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Será o fim do plástico


Um projeto pioneiro quer trocar a produção de plástico a partir de derivados de combustíveis fósseis por plantas. O plano foi idealizado pela companhia de produtos químicos renováveis Avantium tem o apoio de empresas como Coca-Cola, Carlsberg e Danone.

A iniciativa ganha relevância diante do fato de que são produzidas 300 milhões de toneladas de plástico a cada ano no mundo e o descarte desse material contribui para a crise climática e poluição dos oceanos.

O novo material traz semelhança ao plástico e é feito a partir de açucares de milho, trigo e beterraba. Os testes mostram que o produto pode se decompor por completo em um ano em composteira e em alguns anos se deixados em condições externas naturais. Mas o ideal é que seja reciclado. Do ponto de vista da sustentabilidade, esse plástico não usa combustíveis fósseis e, além de poder ser reciclado, degrada bem mais rápido do que o usado hoje quando na natureza.

O plano da empresa é que o plástico à base de planta esteja nas prateleiras de supermercados até 2023. O projeto inicial produzirá 5 mil toneladas do material por ano. A Avantium espera que a produção aumente conforme a demanda por plástico sustentável. Também planeja usar açúcares vegetais provenientes de resíduos biológicos de origem sustentável, para não afetar a cadeia de fornecimento de alimento.

O plástico que usamos hoje permanece muito tempo no ambiente, uma garrafa de água feita de plástico leva 450 anos para se decompor e canudos levam 200 anos.

Texto: Adenilson Ramos

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